fevereiro 23, 2009

And the Oscar goes to?!

Quem Quer Ser Bilionário? foi o grande vencedor dos 81.º Óscares da Academia. O filme do britânico Danny Boyle, que conta a história de um rapaz pobre de Bombaim que participa num famoso concurso de televisão, arrecadou as estatuetas de melhor filme, realizador, canção, banda sonora original, montagem, mistura de som, fotografia e argumento adaptado.
O triunfo de Boyle está a ser recebido com enorme alegria no Reino Unido, mas também na Índia, apesar das críticas ao retrato estereotipado do país asiático, ainda assim um sucesso internacional de bilheteiras.
Mas há mais países em festa. Espanha celebra o Óscar de melhor actriz secundária da almodovariana Penélope Cruz, pela sua María Elena em Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen.
O Japão festeja o Óscar de melhor filme de língua estrangeira para Departures, de Yojiro Takita, e a estatueta para La Maison En Petit Cubes, a melhor curta-metragem animada.

Óscar póstumo para Ledger
A 81ª cerimónia dos Óscares da Academia ficou ainda marcada pelo prémio atribuido ao falecido actor Heath Ledger, pela marcante interpretação do vilão Joker em Cavaleiro das Trevas. A estatueta foi recebida em palco pela família do australiano, que morreu aos 28 anos, em Janeiro de 2008, devido a uma mistura fatal de medicamentos e comprimidos para dormir.

A noite de Sean Penn e Kate Winslet
No Óscar de melhor actor, a surpresa da noite. A estatueta não foi para Mickey Rourke, pelo seu regresso em grande forma com The Wrestler, mas sim para Sean Penn, pela interpretação do político homossexual Harvey Milk, em Milk. Penn dedicou o prémio ao «irmão» Rourke.
Kate Winslet recebeu o prémio de melhor actriz pela actuação em O Leitor. Claramente favorita, a britânica de 38 anos concorria com Meryl Streep, a quem deixou rasgados elogios.
Surpresas, favoritos e perdedores
O Estranho Caso de Benjamin Button acaba por ser o derrotado da noite, apesar das três estatuetas conquistadas (melhor caracterização, efeitos especiais e direcção artística). O filme, protagonizado por Brad Pitt, contava com treze nomeações.
No melhor filme de língua estrangeira, os favoritos também ficaram aquém das expectativas. Nem o francês A Turma, nem o alemão O Complexo de Baader-Meinhof, nem o israelita Valsa Com Bashir fizeram frente ao japonês Departures, que conta a história de um músico sem emprego que se vê forçado a trabalhar numa morgue.
Já o belíssimo WALL-E, da Disney-Pixar, que conta a história de um robô apaixonado, confirmou o favoritismo e recebeu o Óscar de melhor película de animação frente ao Panda do Kung-Fu.

Jackman canta bem, mas não alegra!
A cerimónia desta madrugada contou com a apresentação do estreante australiano Hugh Jackman. Pouco feliz no registo humorístico, quando comparado com Billy Crystal, Steve Martin, Whoopi Goldberg ou Jon Stewart, o actor australiano valeu-se ao brindar o público com um número com Beyonce Knowles, em que proclamou o «regresso» dos musicais.
Resta saber se o protagonista de Austrália alguma vez regressará ao palco de Hollywood.

1 comentários:

Meia Laranja disse...

Faço-teum desafio (As 3 mentiras) vai ao meu blog,gostaria que respondesses ;)