junho 14, 2008

AMY Wine,Vodka,Whisky HOUSE

Esta semana recebi um email do meu amigo Ricardo Fernandes que continha uma crónica de Ricardo Araújo Pereira, sobre uma intitulada artista de seu nome Amy Winehouse. Digo intitulada, porque na minha modesta opinião ela de artista pouco ou nada tem, só se considerarem que beber até cair e aumentar a economia da Colômbia com a quantidade de cocaína por ela consumida, lhe dão o direito a usufruir desse “título”.
Nesta última edição do Rock in Rio 2008, fiz questão de acompanhar em directo, não ao vivo, porque não sou maluco ao ponto de gastar 53€ no bilhete que me daria acesso a um espectáculo no mínimo deprimente, o concerto dessa menina muito querida por cerca de 80mil pessoas que estavam expectantes pelo seu desempenho em palco e ao mesmo tempo com aquele nervoso miudinho, por não terem a certeza se ela iria comparecer ou não.
Citando Ricardo Araújo Pereira:
“Devo dizer que qualquer expectativa que eu pudesse ter foi superada. Além de lutar por um mundo melhor, Winehouse lutou, e muito, para se manter de pé.”
Faço minhas, as palavras deste grande humorista da praça portuguesa. Sem dúvida que a luta constante que esta menina teve para se aguentar em pé foi qualquer coisa de extraordinário. Agora temos de pensar numa coisa interessante, as pessoas que pagaram os tais 53€, estavam á espera de ouvir música ou de assistir a um Show de equilibrismo?! A dúvida surge, porque qualquer pessoa que tenha mínimo acesso á informação mundial, deveria saber que Amy Winehouse não tem neste momento as mínimas condições, nem capacidades para proporcionar um espectáculo musical, volto a repetir, um espectáculo musical, que valha cerca de 3€, muito menos 53€, no entanto público não faltou. Por isso continuo ainda com dúvidas.
Eu não consigo conceber como é que 80mil pessoas estão á frente de um palco sedentas e expectantes de ver um concerto de uma menina como esta, se me dissessem assim, «ah e tal, eu estou aqui para ver os músicos dela» eu aí calava-me, apagava já este texto e recolhia-me em silêncio, agora, isso não aconteceu, porque se apenas tivessem lá os músicos, essas 80mil pessoas estariam ao pé das bilheteiras a pedir o seu dinheiro de volta.
“Não quero com isto sugerir que Amy Winehouse não contribui para que o Mundo fosse melhor. Por um lado, toda a gente que já se entregou aos prazeres do álcool percebeu que, ao segundo ou terceiro copo, o Mundo parece, de facto, começar a melhorar. Agora imaginem quão bom é o Mundo de Amy Winehouse”
E assim termino, citando novamente o saudoso “poeta”, Ricardo Araújo Pereira.

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